O Noivo da minha amiga

Eu tinha uma queda forte pelo noivo da minha melhor amiga e sofria horrores para disfarçar minha paixão. Na frente da Iza eu segurava a onda. Mas assim que ela saía eu começava a me insinuar. Puxava o decote daqui, dava uma esbarrada ali. Eu tinha 18 anos, o Victor tinha 25.

A melhor parte de sair pra balada com os amigos era a volta: o Victor me deixava em casa e nós tínhamos alguns momentos a sós. Foi numa dessas situações que tomei coragem para dar a cartada final.

— Rosinha, qual é sua paixão da vez? — ele me perguntou.
— Um cara comprometido.
— Ué... comprometido com quem? — ele perguntou, já com um sorriso no canto da boca.
— Com minha melhor amiga. — respondi, dando a dica.
— Mas ele não tem noiva?
— Tem, mas não dá pra evitar! O silêncio encheu o carro. Era minha deixa. Comecei a acariciar a perna dele. O Victor ainda tentou escapar.
— Você é bonita, inteligente... pode ter o cara que quiser. Esqueça isso, é perigoso demais.
— O único jeito de esquecer é provar, oras...

Fui agarrada e beijada com fúria. O que aconteceu naquele carro foi selvagem. Quando terminou, ele perguntou se estava tudo bem. “Nunca estive tão bem em toda a minha vida”, respondi.

Quando eu e a Iza éramos crianças, morávamos na mesma rua, numa cidade do interior do Sergipe. Éramos melhores amigas. Outro vizinho era o Victor, com 13 anos. Ele era um verdadeiro herói para nós. Construía cabanas, contava histórias, distribuía doces... Foi nessa época que nasceu minha paixão secreta.

Meu mundo desabou quando meu pai foi transferido para o Ceará. Eu já era adolescente, deixar os amigos pra trás foi horrível. Mas me conformei. Fiz amizades e esqueci minha paixonite pelo Victor. Iza e eu trocávamos confidências à distância. Numa dessas conversas ela me contou que estava namorando o Victor. Eu estava em outro mundo, nem fiquei chateada.

Sete anos depois, meu pai foi transferido de volta. Minha primeira atitude foi visitar minha amiga de infância. Fiquei feliz com a notícia do noivado entre ela e o Victor. De repente, ouvimos alguém chegar.

De terno e gravata frouxa, não era o Victor das minhas memórias. Era um homem feito. Lindo! Eu não entendia meu sentimento. Eu queria que ele percebesse que, mesmo sendo amiga da noiva dele, eu era uma garota como outra qualquer. Sem querer, me apaixonei pela segunda vez.

Depois de transarmos no carro, combinamos que a história terminasse ali. Acontece que o acordo não funcionou. Tivemos um caso por dois meses, até eu passar num concurso em uma cidade distante e me mudar.

Um ano depois, Iza e Victor se casaram. Fui convidada pela Iza para ser madrinha, mas não pude ir ao casamento porque tive um congresso. Pra falar a verdade, o congresso foi uma desculpa. Achei melhor evitar a situação. Até hoje troco e-mails com a Iza, mas não temos um contato próximo. Ela jamais desconfiou.

Nunca provoquei brigas nem fiz chantagens. Não considero errado ter seguido minha paixão. Eu faria de novo! O engraçado é que, hoje, fico paranóica com meu noivo. Sou muito ciumenta. Afinal, se eu fiz isso com minha melhor amiga, alguém pode fazer o mesmo comigo, não é?

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